Rose Gray é a nova promessa do pop. Seu álbum de estreia, intitulado “Louder, Please”, lançado em 17 de Janeiro de 2025 é enquadrado no gênero electro-pop e conta com letras rasas e produções perfeitas. A própria artista já disse em entrevista que ela foi uma menor de idade que frequentou muitas baladas de Londres, então queria trazer essa aura baladeira para o álbum. O álbum fez sucesso entre o público alternativo e até hoje atraindo corações, com um recente deluxe, intitulado “A Little Louder, Please.”
“Free”, o primeiro single, é segue a pegada electro-pop do álbum e mostra que Rose Gray não veio para brincar em” Louder, Please”. Com um ritmo romântico e psicodélico, “Free” é a promessa de uma futura pop star. O single tem um gingado muito bom, mesmo que a letra seja uma pataquada sem tamanho.
O segundo single do álbum, “Angel Of Satisfaction”, remete a uma produção imaculada, com sons sintetizados de forma tão angelical que realmente parecem ser frutos de um anjo. Vaughn Oliver e Ryland Blackinton, os produtores de “Angel Of Satisfaction”, fizeram um trabalho espetacular durante a mixagem e produção em um geral.

‘Wet & Wild’ é a estrela do álbum, com seus quase 3 minutos, a música é eletrizante e hipnotizante. A produção desse single é tão bem pensada e executada, que consegue prender do ouvinte novato ao experiente em música electro-pop. A letra ainda é uma besteira, mas o ritmo faz você esquecer qualquer coisa que esteja ouvindo e só dançar.
“Just Two”, track 4, é uma joia rara e seria muito mais apreciada se não estivesse logo após de “Wet & Wild”. Essa non-single tem uma pegada atraente e uma bateria incrível por trás. Os vocais de Rose não deixam a desejar, mesmo que não deixem ninguém impressionado.
O quinto single do álbum, “Party People”, realmente merecia um lugar de destaque no álbum. Com uma produção de primeira, que envolve qualquer desconhecido ao gênero, a tornando uma das melhores produções de todo o álbum. Rose Gray consegue te prender em suas produções de forma mágica.

“Tectonic” é uma ótima música, envolvendo qualquer um no seu ritmo quase mágico. A música impressiona qualquer ouvinte que cai de paraquedas e tem aquele gosto de “quero mais”. Já “Everything Changes (But I Won’t)” traz uma forte influência da cultura de rave, e um tom ainda não abordado no álbum por Rose Gray.
A cantora revelou que Kylie Minogue, Robyn e outras divas, como Madonna em Ray Of Light, foram suas inspirações para esse álbum, e isso é perceptível. Sem os grandes hinos eletrônicos das maiores divas pop Louder, Please nunca existiria. Esse álbum não é inovador, muito menos revolucionário, mas ainda sim traz um aconchego que poucos álbuns trazem nos dias de hoje.
Rose Gray pede barulho e todos nós deveríamos atender a esse pedido. O álbum é espetacular, mesmo que tenha falhas em alguns momentos, como em “Hackney Wick” ou as letras rasas, mas esses pequenos momentos são recompensados por músicas e ritmos incríveis.


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