“Confessions On A Dance Floor”, décimo álbum de estúdio da renomada cantora Madonna, foi lançado há 20 anos atrás e até hoje carrega um dos maiores legados do dance pop nas costas, mesmo que não seja perfeito. A cantora conseguiu feitos históricos com Confessions e até hoje é lembrada por esse álbum.
Uma das maiores faixas pops da história, “Hung Up”, se encontra como a opening track desse álbum. A música, com samples icônicos do ABBA e ritmos perfeitos, a torna um verdadeiro clássico. Lançada há 20 anos atrás, “Hung Up” nunca perdeu seu crédito e nunca irá. A produção dessa música é algo inimaginável, e o sucesso também. Após anos sem ter um hit, Madonna conseguiu se reinventar com essa track e consolidar seu legado ainda mais.
A segunda track, “Get Together”, não vai jus a sua predecessora, com uma produção cansada e vocais capengas, fazem com que ela seja uma das pioers tracks do álbum. “Sorry”, a terceira track do álbum, mostra que Madonna já está cansada daquelas desculpas esfarrapadas e que consegue fazer sozinha. Essa é uma das melhor tracks do álbum, com um ritmo contagiante e letras em vários idiomas, Madonna mostra que sua vitória no Grammy’s em Best Dance Album não foi atoa.

“Future Lovers”, com um ritmo fritante e futurístico, é outra ótima música de “Confessions On A Dance Floor”, igualmente a “I Love New York”. Com vários sons ambientes urbanos, Madonna faz um dance perfection na track 5 de seu décimo álbum de estúdio. Com seu ritmo eletrizante e engajante, “I Love New York” é uma das melhores tracks desse álbum.
A track 6, “Let Will Be”, antecipa um futuro chato e desinteressante do álbum, com várias tracks oks, com produções cansadas e esquecíveis. Felizmente, logo após temos “Forbidden Love”, outra produção contagiante que faz você fritar em qualquer lugar que estiver ouvindo. O quarto e último single de “Confessions On A Dance Floor”, “Jump”, é um clássico dance e a terceira música mais popular desse álbum. Com uma pegada mais pop, mas nunca esquecendo o dance, a música faz um jogo legal de produção e a torna uma ótima track para dançar e se divertir.
“How High”, a nona track do álbum, parece uma música saída diretamente do esgoto da música alternativa de 2010. Com uma produção extremamente entediante e vocais cansadas, essa música não faz jus ao nome do álbum. “Isaac”, uma música com produção inspiradas nas músicas árabes, faz com que Madonna mais uma vez se estabeleça como Rainha do Pop. A música é eletrizante e arrebatadora, com ótimos vocais e produção quase perfeita.

“Push”, a penúltima música do álbum, traz outra produção cansada que “Let Will Be” mostrou, junto com “Like It Or Not”. Ambas músicas tem vocais cansados e produções mais preguiçosas ainda. Ainda sim, é possível tirar algum proveito das duas tracks, pouco, mas dá para tirar.
Mesmo que não seja o melhor álbum dance da história, “Confessions On A Dance Floor” trouxe de volta o estilo para os holofotes, junto a carreira de sua criadora. A Rainha do Pop conseguiu inovar ao mesmo tempo que trouxe boas músicas nesse álbum, além disso, conseguiu estabelecer seu legado para sempre na história com “Hung Up”.

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